Hoje acordei feliz, com vontade de escrever, postar no blog e nas fics. Cheia de idéias, louca para chegar na faculdade e passar um tempo fazendo isso. Todo o ônibus, durante toda a viagem, estava carregado de minhas idéias, que, assim como os passageiros, embarcavam e desembarcavam de meu cérebro, algumas mais chamativas que as outras, algumas que apenas passavam. Quando desembarquei, ouvi uma música que gosto muito, mas que é triste e de repente, me senti vazia e triste, num mar de solidão, única de minha espécie. Talvez isso tenha ocorrido pelo tempo q fiquei sem ouvir música, seja por preferir as notícias e saber o q ocorre ao meu redor, seja por estar pensando em outras coisas no momento em que elas tocavam. Outro dia meu amigo chamou minha atenção quando eu tentei expressar isso : “Não se pode viver sem música”. Agora eu entendo. Ela te encontra de guarda baixa e causa o q a verdadeira arte deve causar: emoção. Eu entrei em sintonia com a música, algo q não me acontecia há alguns anos.
Em todo o caso, esse não é o assunto de minha postagem. O que vem ao caso agora é que eu só percebi o tamanho e a importância de minha alegria anterior ao sentir-me triste. Lembrei da teoria que diz que não existe A felicidade, existem apenas momentos felizes entre nossas tristezas. Meu complemento: se existisse A felicidade e vivêssemos nela, seríamos entediados, sem perspectiva do futuro, não perceberíamos o quanto somos felizes, assim como eu não havia percebido hoje de manhã. OK, OK, soou piegas, eu confesso. Mas a vida em si não é piegas?
Há algo mais ridículo que só percebermos nosso status positivo ao nos depararmos com um negativo? Me sinto viva quando estou em um cemitério, me sinto saudável ao visitar alguém ao hospital, me sinto rica ao ver os mendigos, me sinto alimentada ao ver anoréxicas, me sinto magra ao ver como fulana engordou, apenas percebo minha felicidade totalmente ao me sentir triste. Apenas temos consciência de um ao termos consciência de outro. Antagonia: eis a chave de nossa percepção.
Ps.: Quando estou triste, escrevo menos mas melhor. ;)
Em todo o caso, esse não é o assunto de minha postagem. O que vem ao caso agora é que eu só percebi o tamanho e a importância de minha alegria anterior ao sentir-me triste. Lembrei da teoria que diz que não existe A felicidade, existem apenas momentos felizes entre nossas tristezas. Meu complemento: se existisse A felicidade e vivêssemos nela, seríamos entediados, sem perspectiva do futuro, não perceberíamos o quanto somos felizes, assim como eu não havia percebido hoje de manhã. OK, OK, soou piegas, eu confesso. Mas a vida em si não é piegas?
Há algo mais ridículo que só percebermos nosso status positivo ao nos depararmos com um negativo? Me sinto viva quando estou em um cemitério, me sinto saudável ao visitar alguém ao hospital, me sinto rica ao ver os mendigos, me sinto alimentada ao ver anoréxicas, me sinto magra ao ver como fulana engordou, apenas percebo minha felicidade totalmente ao me sentir triste. Apenas temos consciência de um ao termos consciência de outro. Antagonia: eis a chave de nossa percepção.
Ps.: Quando estou triste, escrevo menos mas melhor. ;)
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