Aniversário

Hoje é meu aniversário.

Grandes merdas!
Odeiiiooooo! Viro o foco de atenções por uma coisa que minha mãe fez 9ela devia ganhar os parebéns, me pariu e me agüentou todo esse tempo). Um monte de gente faz aniversário junto comigo. Quais são os méritos?

Meu plano de saúde provavelmente vence hoje, os bancos me enchem o saco pra que eu faça contas neles, agora sou totalmente responsável por mim, etc.

Em outras palavras: estou em minhas próprias pernas! Qualquer fracasso será MEU FRACASSO. Se, ao nascermos, nós já tivermos um tempo de vida pré-determinado, me sobra menos um ano. Pesado? Com certeza, mas que se dane. Parece que não tenho opção, certo?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009 às 09:03 , 2 Comments

Reflexo


Encaro meu reflexo no vidro escurecido
Encaro meu reflexo no fim do dia.
Cabelos presos, já afrouxados pela correria,
rosto cansado, olhos vazios.
Reflexo meu, reflexo dos outros.
Guerreiros voltando ao lar, tristes,
pela ausência de um companheiro.
Matamos, dia-a-dia,
nosso maior alido,
o Tempo,
em nome de um general implacável:
Dinheiro.


















Me ocorreu, sinto muito, nem EU gosto de poesia...


A imagem eu tirei do meme da Flavinha e foi depois de já ter postado. Achei perfeita para a ocasião
Link abaixo
http://meme.yahoo.com/avilez_flazinha/12/

é um tipo de blog, o dela é sempre com imagens, umas bem legais, outras nem tanto.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009 às 04:38 , 3 Comments

Antagonismos

Hoje acordei feliz, com vontade de escrever, postar no blog e nas fics. Cheia de idéias, louca para chegar na faculdade e passar um tempo fazendo isso. Todo o ônibus, durante toda a viagem, estava carregado de minhas idéias, que, assim como os passageiros, embarcavam e desembarcavam de meu cérebro, algumas mais chamativas que as outras, algumas que apenas passavam. Quando desembarquei, ouvi uma música que gosto muito, mas que é triste e de repente, me senti vazia e triste, num mar de solidão, única de minha espécie. Talvez isso tenha ocorrido pelo tempo q fiquei sem ouvir música, seja por preferir as notícias e saber o q ocorre ao meu redor, seja por estar pensando em outras coisas no momento em que elas tocavam. Outro dia meu amigo chamou minha atenção quando eu tentei expressar isso : “Não se pode viver sem música”. Agora eu entendo. Ela te encontra de guarda baixa e causa o q a verdadeira arte deve causar: emoção. Eu entrei em sintonia com a música, algo q não me acontecia há alguns anos.
Em todo o caso, esse não é o assunto de minha postagem. O que vem ao caso agora é que eu só percebi o tamanho e a importância de minha alegria anterior ao sentir-me triste. Lembrei da teoria que diz que não existe A felicidade, existem apenas momentos felizes entre nossas tristezas. Meu complemento: se existisse A felicidade e vivêssemos nela, seríamos entediados, sem perspectiva do futuro, não perceberíamos o quanto somos felizes, assim como eu não havia percebido hoje de manhã. OK, OK, soou piegas, eu confesso. Mas a vida em si não é piegas?
Há algo mais ridículo que só percebermos nosso status positivo ao nos depararmos com um negativo? Me sinto viva quando estou em um cemitério, me sinto saudável ao visitar alguém ao hospital, me sinto rica ao ver os mendigos, me sinto alimentada ao ver anoréxicas, me sinto magra ao ver como fulana engordou, apenas percebo minha felicidade totalmente ao me sentir triste. Apenas temos consciência de um ao termos consciência de outro. Antagonia: eis a chave de nossa percepção.




Ps.: Quando estou triste, escrevo menos mas melhor. ;)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009 às 06:38 , 3 Comments

Valquiria não morreu!

Alguns devem ter pensado que eu abandonei o blog. SIM, É VERDADE. Tive que fazer tantas coisas, que nem tive tempo de atualizar o blog! Como minhas fãs do Fanfiction e do Floreos e borrões já estão planejando meu seqüestro pela não atualização das minhas fics, achei mais seguro dar um curto sinal de vida.

Tá com saudades da Valki?

Passa no fanfiction.net ( http://www.fanfiction.net/u/1445702/Valki_Fanto ) ou no floreioseborrões.net ( http://fanfic.potterish.com/userinfo.php?ident=18780 ) (nesse é necessário se cadastrar) e lê minhas fics (são 3, só HP - Tem porn, tem amizade e tem drama(essa tá completinha, afinal, é só uma shortfic). Já veio de lá? I'm sorry, as obrigações 1º, depois as minhas filhinhas queridas (favor, NÃO chamar o Conselho Tutelar. hausuahsuahsuahssuah)

Bjos, bjos, hastá la vista...

terça-feira, 27 de outubro de 2009 às 18:29 , 3 Comments

Políticos

"0 grande tesoureiro fora escolhido para esta função porque era perito em saltos mortais. Os liliputianos tinham adotado este curioso processo de escolher os
ministros porque julgavam que o poder não deve ser privilégio de algumas pessoas inteligentes, pois os erros de um homem honesto são menos perigosos que os atos desonestos de um indivíduo esperto demais."

(Swift, 1726)


Considerando a nossa falta de inteligência ao votar, talvez essa seja a melhor forma mesmo. Andei pensando sobre o Senado, conversando com algumas pessoas, vendo novos pontos de vista. Abaixo seguem as minhas conclusões.


Por causa do grande número de estados no Nordeste, aquela região é a que mais recebe verbas? A região Sul, Sudeste e Centro-Oeste tem 3, 4, 3 estados, respectivamente, enquanto no Norte são 8 e no Nordeste são 9. Agora, vamos brincar de somar.

3+3+4 = 10 Estados
Nordeste = 9 Estados
Norte = 8 Estados

Isso sem falar que, por causa do menor índice populacional, o voto deles tem peso maior que o nosso. Para um Senador do Rio Grande do Sul ser eleito, são necessários 4 mil, 5 mil votos. Pra um Senador nordestino, apenas mil.

Muito democrático, não?
Se o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e os outros estados nessa situação se dividissem em dois, ai sim, teríamos o início de uma democracia justa.

Além disso, o mandato de um Senador dura 8 anos. No caso da criatura morrer, a vaga é do partido e não dos mais votados entre os que não entraram (como seria num concurso público). O partido indica quem ele deseja colocar naquela vaga. Olha, eu posso ser jovem e não ter vivido a época da ditadura, mas pra mim, isso é eleição indireta.


Penso, penso, penso e me preocupo mais.
Estamos com eleições indiretas na casa que devia proteger a democracia.



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Yeda sofrendo impeachment.

Olha, só pq um bando de baderneiro que nunca vai trabalhar (todos os dias tinha alguém em passeata. Quando eles trabalhavam???????????) vai encher o saco dela e não deixa ela trabalhar, não quer dizer que seja algo democrático! São grupos que não me representam (se os professores dessem aulas ao invés de ir pedir aumentos, talvez eles não precisassem fazer greves) e que tem a cara e a coragem de dizer que representam o povo gaúcho e suas vontades. I'm realy sorry! Não creio que seja o caso, já que a tal foi eleita em eleições legais, legítimas. Se vão tentar tirar alguém do poder sempre que uma(s) panelinha(s) (que, diga-se de passagem, SEMPRE HAVERÁ pelo menos uma insatisfeita), então é melhor nem se realizar eleições.

NÃO HÁ FORMA DE CONTENTAR GREGOS E TROIANOS.

Agora, observação pessoal: SE NÃO QUERIAM UMA MULHER, PAULISTA, NO PODER, PQ VOTARAM NELA???????????

Não consigo mais acreditar na democracia, mas quando penso nos outros regimes, dou-me conta que aindaé o melhor que existe.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009 às 15:04 , 2 Comments

Imagine...

Imagine que você se descobre, repentinamente, um persongem de um livro e não é senhor de seu destino!
Imagine que você se descobre um esquisofrênico e que nada a sua volta existiu. Seus amigos, familiares, trabalhos, realizações pessoais são resultados de sua mente doente e você está trancado em uma sala acolchoada em um hospital qualquer.
Ou pior, que voce é parte do delírio de alguém.
Que tudo não passa de um sonho de outra pessoa.
Sua vida depende do desejo dela.
Agora imagine que a casa que eveia defender a nossa democracia esteja cheia de gente antiética e que não respeitam a democracia.
Imagine que o grupo que mais deveria se interessar por esse assunto esta totalmente alienado.

Remente, não precisamos de mito para vermos o surrealismo presente no nosso cotidiano.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009 às 16:59 , 2 Comments

Universitários

Você é um daqueles que acredita que universitários são semi-deuses? Que suas mentes são poços de sabedoria? Que suas bocas são fontes inesgotáves de saber?
Faço, então, um convite! sejam bem vindos ao Zóida Fêmea, novo blog que tem por objetivo publicar as pérolas que capto no meu radar (e sim as MINHAS pérolas também estarão lá!Devidamente assinadas).

Podem ser cosa que li, ouvi ou presenciei mesmo. Quem se importa? O legal é ver a "nata intelectual" brasileira fazendo bobagem e mostrar que eles são gente que nem a gente!

http://zoidafemea.blogspot.com/

Aproveitem

às 16:25 , 0 Comments

Se eu sonhar outra vez...

Se você fosse um sonho,
prefiriria não acordar, pois,
ao olhar pro seu lado da cama,
você não existiria lá. Quem estaria em seu lugar?
Não importa como é, jamais conseguiria te suplantar.
Se você for um sonho, vamos aproveitar, vamos passear, vamos...
Se você for um sonho, temos menos de oito horas!
Deixe-me aproveitar da sua beleza. Deixe-me ouvir sua voz rouca ao pé de meu ouvido.
Deixe-me aproveitar da pessoa perfeita que minha mente criou para mim.
O único que me faz sorrir quando vejo.
O único que me mantém apaixonada por tanto tempo.
O único que quando toca meu corpo rege uma sinfonia
de suspiros, de arfejos, de arrepios, de sussurros.
Que tira a minha atenção do que eu fazia.
Deixe-me aproveitar de nossas discussões estúpidas e inúteis
(e das reconciliações depois).
Deixe-me aproveitar do seu cheiro, sua textura.
Temos tão pouco tempo.
Ah, que triste deve ser minha vida quando acordo!
Console-me em teus braços!
Deixe-me usar seu ombro
(na altura exata para que eu encaixe minha cabeça confortavelmente)
como lugar de consolo.
Deixe-me aproveitá-lo!
O gosto de sua boca!
Por favor, meu amor, me perdoe!
Passamos tanto tempo juntos!
É meu tempo de acordar!
Meu corpo o fará, mesmo que não seja desejo de minha mente
(tenha certeza de que não o é!)
Toda a nossa história foi contada no mais belo sonho
(nossos sonhos ocorrem tão rápidos durante a noite).
Mas agora tenho certeza de que és um sonho!
Acordarei longe de ti, meu amor.
Sofrerei longe de ti.
Espero encontrá-lo no meu próximo sono.
Adeus, meu amor.





Dedicado ao meu dedicado marido (nem um acesso de romantismo acaba com meus trocadilhos). Te amo (e você sabe disso).


Valkeyria's World seu ponto de vista sobre relacionamentos



Comecei com uma dedicatória esse texto. Na verdade, ele é o "culpado" por eu não conseguir entender relacionamentos de curta duração. Qual é o problema, gente?

Um "trepada" virou mais importante do que a convivência, as descobertas, os segredos partilhados, os sonhos partilhados e arquitetados juntos?
Bom, se é isso, ME DESCULPEM! Esqueceram de me avisar e eu sou uma retrógrada,uma estupida romântica! Apenas me lembrei da frase de Saramago (por favor, não me chamem de culta, saiu no ZH ontem!) sobre os 140 caracteres do Twitter: "De degrau em degrau, vamos descendo até o grunido." Posso usar essa frase sobre nossos relacionamentos. "De degrau em degrau, vamos descendo até a gerações de proveta".

Boa sorte com suas "fodas" de fim de semana! (Usem camisinha) E batam na frente do seu PC, já que não há ninguém que estará ao seu lado para fazê-lo por você.

Pensem nisso!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009 às 17:37 , 4 Comments

Correndo sem parar

Correr. Acelerar. Seguir em frente. Parar para ajudar alguém. Qual foi a última pessoa que você ajudou? Tanto conhecidos quanto desconhecidos. Você fez a diferença para alguém hoje? Ajudou com uma sacola, segurou uma porta, cedeu o lugar, ajudou um cego a atravessar a rua? Qual a sua utilidade para a sociedade. Se morresse hoje, algum desconhecido pensaria em mim? Comentaria em casa: hoje, uma moça estava sentada no ônibus e ofereceu seu lugar quando eu entrei.? Segurou minha sacola, me ajudou com a porta que estava fechando e eu não tinha mão livre para segurá-la.

Correndo sem parar. Você observa o que ocorre ao seu redor? Correndo sem parar, você lembra do que comeu ontem de almoço? Correndo sem parar, você enxerga a pessoa passando mal na rua? Correndo sem parar, você chama a ambulância? Correndo sem parar, você enxerga a criança carente, o desempregado, a mãe solteira com filho doente, você lembra que é humano?

Qual a razão da correria? Do que você tem medo? Lembre-se: vivemos em sociedade, por isso sobrevivemos mesmo sem garras afiadas, dentes aguçados, força bruta. Lembre-se: a natureza não tem compaixão dos fracos. Isso é característica humana. Exclusiva. E nós somos fracos. Tenha compaixão. Observe o que ocorre ao seu redor. Ajude com o que puder as pessoas ao seu redor. Ou corra. Nunca sabemos que predador pode estar atrás da gente.






Correndo sem parar, do Camisa de Vênus, é a pedida musical desse texto.

ValKeyria's World – cuidado com as propagandas de si mesma.
Breve, postando atualizações nas fics!

quinta-feira, 23 de julho de 2009 às 13:16 , 2 Comments

E se...

Sempre desejando abrir os olhos e conhecer a realidade, por mais doce ou amarga que ela seja. Mas...
E se tudo fosse um sonho? Será que eu ainda iria querer abrir os olhos?

E se minha vida, meu estágio, meu namorado, minha família, meus amigos...
Se eles não existissem? E se eu for como o Sábio Chinês, que não sabe se é um sábio chinês sonhando ser uma borboleta ou uma borbuleta sonhando ser um sábio chinês?

E se eu tivesse feito tudo de outra forma?
E se eu tivesse feito ouras escolhas?

E se? E se? E se?

E se eu fizer daquela forma?
E se eu fizer essa proposta?

E se existir algo tão ou mais enlouquecedor que o "e se"?







Ps: O conto do sábio chinês tem me perseguido e vocês sabem como posso ser supertisciosa quando quero. Primeiro apareceu com o Raul, depois em um livro que li recentemente (Firmin, boa pedida) e por último, um locutor de rádio. Estava na hora de encaixá-lo em algum lugar.

sexta-feira, 10 de julho de 2009 às 10:52 , 3 Comments

Blasé

Como prometido, segue abaixo! Demorou menos do que esperava.

A luz não ilumina a minha inspiração. Só a encontro com a lua, durante a noite, minha companheira. A luz não permite a imaginação. Ela nos mostra tudo e não deixa duplos sentidos. Não há surpresas. Mas o que me surpreende agora?
Um copo me acompanha, um maço de cigarros de certa marca está ao meu lado. Devo buscar minha inspiração na escuridão, entre pessoas desmaiadas e caídas, de bebida, cigarro, de qualquer coisa, como já vi milhares de vezes. A dor, o enjôo da vida ingrata, injusta, poderia nos motivar.
Descer uma escadaria. Chegar no lugar com música alta. Sempre a mesma batida, sempre o mesmo estilo, sempre as mesmas pessoas. Chegar no exibicionismo das pessoas. Vê-las tirar fotos da festa para colocá-las em um site qualquer. Vivem de fotos. E eu? Eu escrevo. Falo mal deles, ao mesmo tempo em que sou um deles. Deprimente. Mas o que mais posso fazer? Seguir uma vida na luz, na decepção? Acho uma válvula de escape.
Não há vontade de viver uma vida vazia, sem riso. Mas há motivo para riso? Não há vontade de viver uma vida cheia de risadas falsas, que terminarão junto com o efeito do álcool ou de outros narcóticos. Estamos em uma encruzilhada.
Na busca do destaque do destaque, apenas aqueles com beleza ou com dom esportivo. Um dom extremo para escrever (nem sempre, já li cada porcaria sendo editada e, pior, re-editada), para a música (já ouvi cada merda). Na busca da inspiração.
Vou à luz, vou aos lugares mais negros. Quanta necessidade de auto-afirmação. Quanta necessidade de aceitação dos outros. Dependo de um grupo, de uma sociedade falha. Me estrago, me esgoto, me veneram, me destroem.
Não há caminho, nem de ida, nem de volta. Me buscam, me exigem, me ignoram.
Vou descer as escadas. Vou descer à representação do tédio. Vou descer ao meu mundo. Vou descer á falta de mudanças, de surpresas. Vou descer ao Inferno, à falta de esperança. Vou ao desespero, ao encontro dele. É a única forma de chegar à imortalidade. À veneração externa. É uma das formas de chegar à luz da Glória, apenas para, logo depois, descer as escadas novamente, em busca de mais uma massagem no ego.



Bom, acho que consegui pensar como uma blasée. Foi difícil. Amo viver e me surpreendo com tudo. Não sigo modinhas e fico na minha, mas isso não é SER blasé. Atualmente essa é uma modinha. Para ser blasé não se pode ser blasé. Irônico. Paradoxo interessante.

Bom, esse texto é dedicado ao pessoal da faculdade, que fica se embebedando com vinho barato, fumando, sei lá mais o que (nada de acusações sem certeza), se dizendo de esquerda enquanto fumam maconha por ser uma “atitude contra o sistema”. Depois, pagam a conta com o dinheiro recebido de mesada do papai e da mamãe, vão até o carro zero “conquistado” da mesma forma e vão pra casa dormir na cama arrumada pela empregada da família. Parabéns a todos vocês!

E que se foda a briga federal que pode se armar. É o que eu mais gosto.



Ps.: Para este texto, ouvi muito “Dejá Vú”, do Poesie Noire, “Flerte Fatal”, do IRA e “Canto para minha morte”, do Raul (vocês sabem qual e, se não souberem, sumam do meu blog. Hausahsuahsuhuhs)

Beijos, amados.
Até a próxima!

quinta-feira, 9 de julho de 2009 às 11:56 , 3 Comments

Meu sonho é conseguir escrever sobre a Miséria humana. Aos que estranham a palavra ).iniciada em maiúscula, aviso que para mim ela é quase uma entidade. Aos que estranham o assunto, explico.
Todas as grandes obras, todos os clássicos, tratam sobre ela, sobre o desespero, o fim. Temos Lolita, que conta a história de um pedófilo (algo nem um pouco miserável, imagina). Temos Édipo, um caso em que o destino nos controla e não conseguimos fugir dele. Romeu e Julieta, com seu amor (amor? Atração física entre adolescentes, na minha opinião. Sei que serei linchada na rua depois dessa, mas ao menos viraria mártir e aumentaria a chance desse blog se expandir em número de leitores!), flerte fatal (trocadilho infame). Hamlet, com suas dúvidas e ruínas (dois do mesmo autor. Isso é apelação, não vale. Esses são apenas alguns exemplos que me passam na cabeça, mas existem milhares (leiam os russos e todos aqueles da região e cortem seus pulsos). Kafka sempre ganhou de mim. Nunca terminei “A Metamorfose” nem “O Processo”.
A tristeza alheia, sua dor, sofrimento, nos acalenta. Existe algo pior que minha vida. Não nos interessa se é ficção ou realidade. Somos abutres. A felicidade nos enoja. Apenas a aceitamos quando é uma comédia, como as comédias românticas Holliwoodianas ou, voltando a Shakespeare, “Sonhos de uma noite de Verão”. Mas desses dois exemplos, só um é clássico.
Começam a concordar comigo?
Aos autores sem sensibilidade à dor, sobram os blockbusters e a auto-ajuda. Deus, me proteja de tão baixo nível! Modinhas passageiras. A dor é universal, existe até em universos paralelos, como os de Tolkien. A solidão também. Sofrer por amor, a angústia, indecisão, carência. Todos estão em todas as culturas. Quem não quer ser imortalizado pela arte, sua arte? Kafka, não o queria, mas não o respeitaram, ainda bem! É o único que me venceu três vezes! Me deu um Perfect! Lolita quase conseguiu também, mas quase não é o mesmo que conseguir. Quando eu digo “me vencer”, sempre me refiro à livros que eu peguei por livre e espontânea vontade, mas não o terminei. Não me venham com aquelas leituras obrigatórias de colégio e vestibular. Raríssimas pessoas tem paciência com eles. Talvez, se não fossem obrigatórias...
Estou me escapando do assunto de novo ou será que é ele que escapa de mim? Minha megalomania aceita apenas a primeira opção. Como um assunto teria tamanho poder sobre mim, seria tão mais inteligente que eu?
Solidão. Me lembrou “Firmin” de Sam Savage, ótima recomendação do meu amigo livreiro de Nova Petrópolis (também de propaganda se vive, mesmo essa sendo gratuita). A solidão derivada do conhecimento e cultura em demasia. Já escrevi sobre isso, lembram? Não sou a única que pensa assim. Cultura demais, muitas leituras = vácuo. Ninguém te entende. E o autor retratou exatamente isso! O prazer e a solidão derivados da leitura.
Viram? SOLIDÃO! O gancho que eu precisava para retomar o curso desse texto. Hahaha! Sou mais poderosa que ele (pequeno acesso de megalomania. Espero não ter assustado ninguém e que o mesmo já tenha passado).
A Miséria humana é o segredo. Próximo texto, será sobre um artista com atitude blasé! Um texto se forma na minha cabeça, mas aqueles que acompanham minhas fics sabem que o parto sempre é difícil e doloroso. Até conseguir escrever ele, esqueçam atualizações, leitores de meus textos.
Qual a razão de um Artista blasé, vocês se perguntam. Bom, é alguem que se decepcionou com a vida, alguem beirando a letargia. Alguém morto, da mesma forma que eu não quero ser, como foi dito no meu último texto. Um “alternativo”, com todo o peso que esse grupo carrega, mas sem seu lado positivo. Beirando a miséria.

Beijos, até lá!
(Meu Deus, com esse texto, cheguei ao fundo do poço! Propagandas e Ganchos!)

Valkeyria's World! Cuidado com vender suas idéias!

domingo, 5 de julho de 2009 às 11:34 , 11 Comments

Se a vida não mudasse, se ela ficasse estagnada, então sim me assustaria, com a falta de novas sensações, sentimentos, com a falta de vida em minha vida.

A mudança me dá a sensação de estar nova ou de ter uma juventude "eterna". Estar em movimento, estar viva. Os únicos parados são os mortos. Os únicos que não comem são os mortos. Os únicos que não fazem sexo são os mortos.

As mudanças me embalam, assim como os batimentos de meu coração ou o ar que respiro. Não permitam que eu morra de tédio. Não me enterrem em vida. Deixem-me pensar, conhecer, deduzir, sofrer, sorrir. São meus sinais vitais. É por eles, e não pelo meu pulso, que vocês vão saber a minha hora.

Ps.: Obrigada Fiii, este post começou no seu blog.

segunda-feira, 29 de junho de 2009 às 06:13 , 6 Comments

Ela...

Algumas vezes, amamos tanto uma coisa que não nos damos conta de como não nos beneficiamos com ela ou até mesmo nos prejudicamos por causa dela. Hoje, eu vim falar da primeira opção.
Meu caso de amor começou pela internet.A conheci e descobri que ela era linda. Desejei estar com ela desde aquele momento. Infelizmente, na minha primeira tentativa, não obtive o sucesso desejado. Nem na segunda vez, mas então, tudo se acertou e realizei meu sonho. Nos encontrávamos todas as noites. Eu estava lá, com ela, nela, tomando conta dela, amando-a até uma quase veneração. Assim, foi, durante um ano. Algumas vezes, eu ficava de mal, voltava para casa ranzinza, não entendendo qual era a razão de ir todos os dias ao seu encontro, numa paixão febril, encontrar a ela e a muitas mais pessoas, submeter-me até mesmo à algumas humilhações, mas sempre voltava. Era tão grande minha atração por ela que voltava no dia seguinte mesmo, feliz por estarmos juntas outra vez.
Ouve uma vez que consegui ficar um mês afastada dela. Foi um mês sofrido e doloroso, que parecia não passar nunca. Quando me rendi e voltei a encontrá-la, um enorme júbilo se apossou de mim. Encontrei-a ligeiramente descuidada. Um sentimento frio de ódio passou por mim. Como os outros puderam deixá-la tão, tão, tão... Arghhh!!!!!!!
Passei horas com ela novamente, consegui resgatá-la de seu auto-desleixo. Ela nunca fora independente. Nunca fora auto-suficiente. Ela dependia de mim. Continua, de certa forma, dependendo.
Depois, vieram tempos sombrios. Ela foi abandonada e traída e eu precisava ficar com ela. Fiquei com ela, mesmo sabendo que esse relacionamento já não me beneficiava, não me fazia crescer. Mas o que vocês queriam? Eu a amava, eu a amo!
É doído deixá-la. O faço com o coração partido. As pessoas que conheci por intermédio dela, nunca mais voltarei a ver. As risadas que eu dei quando estava com ela, nunca voltarão. Mas se eu não o fizer, não poderei sustentar-me no futuro. Preciso de novas experiências, algo que ela já não pode me dar. Preciso de novos ares. Ares diferentes. Novos ritmos. diferentes, outras pulsações.
Tenho que deixá-la. Vou abandoná-la. Ela já sabe. Do alto de sua frieza, ela o sabe. Não que se importe. Pelo menos, não dá sinais disso. Mas eu vou sentir sua falta.
biblioteca Depositária da ONU, sinto muito se a decepcionei.
Adeus.
Espero que, no futuro, possa voltar a cruzar meu caminho com o seu.
Espero que, no futuro, eu possa provar a razão dessa despedida, fornecendo-lhe novas experiências e conhecimentos.
Adeus...

terça-feira, 9 de junho de 2009 às 05:05 , 3 Comments

Autores

Deprimente o número de pessoas que querem falar sem ter o que dizer. Com a internet, qualquer um pode ser autor, até mesmo eu! Isso sem dúvida é um sinal de como a internet chegou no fundo do poço! Mas ainda assim, existem coisas piores.
Por exemplo: nada pior que jogar palavras contraditórias e redundantes e arranjá-las, dispô-las de uma forma que pareça poesia. Hoje em dia, qualquer um é poeta, apenas precisa por em palavras vazias uma mensagem ainda mais vazia, como: "quem persevera, mesmo triste ou feliz, continuará". O que isso quer dizer exatamente? Seria uma mensagem do Mestre dos Magos? É digna dele.
Além disso, a arrogância desses autores me enoja. Acreditam-se os melhores, quando na verdade necessitam desesperadamente de aprovação. Ficam monitorando o número de visitas constantemente, com tamanha obsessão em aumentá-lo que enchem o saco (sim, minha pretenção de usar palavras "difíceis" acaba ao ver como elas são usadas nas mãos desses meliantes) de todos os que conhecem (e os que não conhecem também!) em busca de público.
Além disso, vemos erros gramaticais, ortográficos e afins. Não digo uma ou outra "escapadinha", mas um ou outro acerto no meio de um mar de erros. Se você comenta qualquer coisa com o infeliz, ele defenderá seu texto e sua "maneira" de escrever ferrenhamente. Não aceitam ajuda, conselhos ou críticas negativas ou construtivas, o que os tornam ainda mais ridículos. Sempre vão alegar "Liberdade de Expressão" ou qualquer outra coisa do estilo.
Redundância, contradição e pedantismo. Se é isso que o público gosta, então perdoem a mim e ao meu mal gosto. A única forma de me satisfazer é encontrar algum sentido palpável no que vejo, leio, no meu ambiente. De outra forma, é desperdício de papel, ou, na nossa atualidade, de espaço virtual.




Val(key)ria's World! Recuse imitações! Elas fazem mal ao seu cérebro.

quinta-feira, 4 de junho de 2009 às 13:54 , 2 Comments

Idéias

Futricando no Orkut, vejo idéias interessantes, bizarras ou simplesmente ingênuas.Grupos que desejam a volta do cavalheirismo, grupos que desejam salvar os animais e exigem que o governo crie abrigos (de onde sai o dinheiro, ninguém diz), gente que acredita que a solução para nossa sociedade é cada casal ter mais de um filho (para auxiliar na formação do caráter), outros acreditam que a culpa das mazelas é o numero enorme de filhos por casal. Onde está a solução?
Não sabemos nem qual é a causa de tudo isso. O cavalheirismo morreu? Que bom, antes ele do que eu! Acho um absurdo esse monte de mulheres exigindo direitos iguais e tratamento especial. Escolhe: direitos iguais = deveres iguais. Direitos iguais = mesmo tratamento. Quer mimos? MIMA!
Também gostaria de ver o que o grupo de protetores de animais fariam quando um político anunciasse um corte de verbas na área da educação ou da saúde para construir um abrigo de animais. Ou um aumento de impostos, talvez. Provavelmente essas pessoas seriam as primeiras a misturar cacos de vidro na comida que dão aos cachorros de rua. Não estou dizendo que o governo não teria verba para fazer isso se quisesse, estou apenas afirmando que não perderia a chance de aumentar "suas finanças". Tampouco afirmo que as pessoas são más, mas poucas continuam a levantar uma bandeira depois que descobrem que serão prejudicadas por isso. É natural.
Agora, dizer que a culpa das mazelas de nossa sociedade é por causa do número excesso de gente? Tudo bem, eu tenho a solução! Todos aqueles que acreditam nisso, dêem um tiro na sua cabeça! Façam algo útil para sua "amada sociedade perfeita"! Eu também acredito que haja gente demais, mas isso não é a causa de todas as mazela sociais! Talvez, se as pessoas não se reproduzissem que nem coelhos...
Com essa última frase, já dei minha opinião. Com certeza, a solução para todos nossos problemas sociais NÃO é ter mais de um filho por casal. Voc~es devem estar se perguntando: qual é a teoria???????? Também achei bizarro quando li isso pela primeira vez, então, vamos lá!
Teoricamente, filhos únicos são mimados. Como não aprendem a conviver com outras pessoas quando crianças, podem ser egoístas, manipuladores e sei lá mais o que. Haja psicologia de araque! Não dizem o mesmo sobre os caçulas? Então, a resposta é simples: a mulher tem que parir um filho a cada ano pra ela não ter nenhum caçula! Absurdoooooooooooo!
Bom, estúpidas ou ingênuas?
Vocês devem chegar a um consenso e me dizer.

terça-feira, 2 de junho de 2009 às 04:53 , 1 Comment

I POST CANASTRÃO DA VALKI!!!!!!!!!

Post onde vou encher linguiça (sem o trema fica muito estranho!) com frases de auto ajuda roubadas de outros autores só pra não dizerem que eu abandonei o blog!

;)

"O desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."

Carlos Drummond de Andrade



"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Fernando Pessoa


"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento
e nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos."

Paulo Coelho

(Comentário da Valki: É verdade, o medo te imobiliza. Lute. SEMPRE).


"Saudade não quer dizer que estamos longe,
e sim que um dia estivemos juntos."

(Comentário da Valki: Esta é uma das frases mais canastronas, parece frase de álbum de figurinhas, caderninho de menina, vocês sabem! E se não sabem, perguntem pra uma mulher com mais de 35 anos)!



"A dor é inevitável, o sofrimento é opcional."

Carlos Drummond de Andrade



"Todos vão te machucar. Você só tem que escolher por quem vale a pena sofrer."


(Comentário da Valki: Tão meiguinho!!!!!!!!!!!!!)

terça-feira, 19 de maio de 2009 às 06:00 , 4 Comments

Quem sou eu?

"Escreva o quanto quiser ... até 1200 caracteres."

Essa pergunta é feita e refeita em vários lugares. Na filosofia, é uma das questões primordiais. No Orkut, temos espaço ilimitado para definirmos quem somos. Aqui no Blog, me deram o espaço acima citado. Mil e duzentos caracteres. Quanto podemos definir sobre nós mesmos dessa forma? Tudo o que queremos que os outros saibam? Ou apenas um comecinho ínfimo?
Se eu tivesse que definir outra pessoa com esse número de caracteres, dificilmente conseguiria. Essa censura acaba com minha emoção ao criar.
Quem são eles para definir o quanto eu preciso dizer sobre mim? Tenho que editar um texto que seria mais poético e/ou significativo com algumas palavras maiores pq eles são pão duros e não querem nos deixar escrever. Quem deve saber se o texto está interessante ou não são os leitores, e eles tem maior poder do que falta de espaço: eles podem parar de ler.

quarta-feira, 13 de maio de 2009 às 13:59 , 1 Comment

A vida imita a arte ou a arte imita a vida?

O popular ditado citado no título não faz muito sentido, já que um artista, nada mais é que uma pessoa de grande sensibilidade,capaz de perceber as correntes de humor, as ações e reações mais comuns aos humanos. Dessa forma, consegue imitá-los da sua melhor forma, como esta humilde (haushuahuahsuash) autora faz. Hoje li uma das notícias bizarras do msn e autometicamente me lembrei de um conto do Poe.
A notícia dizia que haviam encontrado um gato emparedado quando reformavam uma casa antiga na Grã Bretanha. Ora, com certeza, o desfecho de "O Gato Preto" é um gato emparedado! Estima-se que o gato tenha sido emparedado a 400 anos atrás, enquanto Edgar nasceu no século XIX. Já não era costume fazer esse tipo de barbárie com os animais (só outras mesmo), mas lendas circulavam.
O poder dessas lendas ajudou uma mente criativa por nascimento e sombria por criação. Sua genialidade jamais alacançou o ápice, já que, para satisfazer ao seu público, restringia sua literatura à contos macabros, mesmo sendo capaz de escrever comédias e sátiras. Imagino até seu humor negro e seu veneno escorrendo pelas páginas dos livros, em cores escuras ou berrantes. A amargura decorrente de sua vida difícil, a falta de fé nas pessoas, que, em suas histórias, são capazes de atos terríveis.
Mais um gênio desvalorizado pela sua época. Mais um gênio venerado depois da morte.



Se vocês querem ler sobre o gato encontrado no Reino Unido:
http://noticias.br.msn.com/foto-misteriosa.aspx?cp-documentid=19356987

Agora, se vocês quiserem ler "O Gato Preto", do Edgar, abaixo segue o link:
http://www.gargantadaserpente.com/coral/contos/apoe_gatop.shtml
RECOMENDO!

Ps.: Desculpem estar pouco inspirada ultimamente.

terça-feira, 28 de abril de 2009 às 15:58 , 1 Comment

Conhecidos desconhecidos

Quando reencontramos alguém que não viamos a muito tempo, sofremos os efeitos de uma torrente de emoções. Pode parecer uma coisa boba, mas é verdade. Hoje revi um professor muito admirado por mim. Foi algo totalmente ao acaso, conversamos menos de 10 minutos, mas ainda assim, parece que eu voltei no tempo! Lembrei de piadas do colegial, das aulas (que atualmente me parecem bobas) e de alguns ensinamentos que essa pessoa me passou (ou pelo menos, se esforçou muito para isso).
Me senti velha, me senti jovem ao mesmo tempo em que me pergunto: o que foi que eu perdi? Quais são as novidades e as fofocas que eu não conheço naquele grupo. O que aconteceu com cada um? O que estão fazendo? Estarão bem, ou será que a vida deu uma rasteira neles?
Tenho encontrado alguns deles ultimamente. Ainda assim, poucos me abalaram. O que nos leva a sentir essas sensações (algumas até desagradáveis) ao rever uma pessoa? Não sei,mas agora me dou conta de que, nada disso importa. Saber ou não saber não vai alterar o meu caminho. Continuarei vivendo a minha vida separada daquele grupo, e nem sequer vou me lembrar deles, até que, o acaso, nos aproxime, mesmo que por alguns minutos, outra vez.
O interesse, essas perguntas, são apenas curiosidade social ou igual à de um cientista que realiza uma experiência. Da mesma forma que eles devem pensar em mim. Talvez seja isso que me incomode. Assim como eles não me marcaram, a probabilidade deu eu ter marcado um deles, ou de algum deles se importar REALMENTE comigo é quase nula. E minha megalomania não gosta disto.
Lembrarei do nome de todos daqui a alguns anos quando pegar em uma foto? Será que eles se lembrarão de mim? Será que isso é importante? Nunca conheci tão pouco sobre os meus conhecidos...

quinta-feira, 23 de abril de 2009 às 13:33 , 1 Comment

Utopias

Assim como é dado a cada criança o direito de alimentar seu corpo, também sua mente deve ser alimentada com leituras apropriadas à sua idade. Tais leituras podem estar disponíveis sob forma de livros ou on-line, sendo dever das bibliotecas, tanto públicas quanto escolares como qualquer outra, fornecer acesso a estes.
Minha mente "bibliotecária" sonha no dia em que bibliotecas cheguem a suportar tamanha demanda. Minha mente "bibliotecária" sonha no dia em que bibliotecas cheguem a ter tamanha demanda. Se meus sonhos pudessem sair para a realidade, as pessoas teriam chance de conhecer o prazer da leitura quando pequenos, na mesma época que eu conheci. Sonho com o dia que as pessoas verão os livros como amigos, companheiros, e não como um inimigo a ser exterminado. Sonho com o dia em que "Index Librorum Proibitorium" seja apenas uma lembrança e não uma realidade.
Sonho com um lugar confortável, com a luminosidade perfeita, onde pessoas possa, sentar e conversar sobre o que leram. Um lugar onde não haja restrições a respeito da leitura ou da escrita ou da música e, se houver restrições, que seja por causa da tenra idade do leitor. Um lugar onde as idéias possam ter trânsito livre, sem vias, mãos únicas, sinaleiras.
Sonho com um lugar chamado Utopia. Sonho com um lugar chamado biblioteca.

quarta-feira, 15 de abril de 2009 às 15:30 , 1 Comment

Amizades Verdadeiras

Eis meu presente de Páscoa para meus leitores. Mais uma postagem! As vantagens? Não engorda e não tem colesterol! E só por isso já é bastante bom!

Esse aqui é especial! Felipe, não é por seu meu seguidor (até agora o único), nem por eu ter te prometido. É por simplesmente seres uma pessoa muito importante na minha vida. Obrigada por tudo! :)

Amizades Verdadeiras

Existem vários textos e ppt e emails que discorrem sobre o que é amizade. Concordo com alguns, com outros eu discordo. Não sou expecialista no assunto, não tenho doutorado na área, nem sequer tenho uma graduação ou um cursinho básico. Tampouco estudo essa área sob a perspectiva da sociologia, da psicanálise ou de qualquer área assim importante. Sigo meus instintos e algumas vezes, me dou conta, tarde demais, que fui desagradável. Mas sinceramente, quem não o é algumas vezes? Quem nunca chantageou algum amigo, algumas vezes até inconscientemente? O que é certo para uns, pode machucar outros. Já aconteceu de amigos me machucarem e nem perceberem (ou fingirem não perceber). Algumas vezes vale engolir alguns sapos, outras não. E como decidir isso?
Quem é seu amigo? É aquele que lhe faz sorrir a primeira vista, como se você fosse um bobo apaixonado, mesmo que não seja esse seu alvo de afeição? è aquele que passou vergonha junto com você e agora vocês riem do caso? É aquele que faz você se sentir confortável em qualquer lugar, como se estivesse em sua própria casa? Ele é seu lar ambulante? Você não consegue ficar brabo com ele? Ele conseguiria demover a idéia de suicídio de sua cabeça? Você pode contar seus segredos mais escabrosos e ele não vai falar nada pra ninguém e ainda vai te ajudar a sair do buraco ou acobertar o corpo? Se ao menos uma dessas perguntas for respondida afirmativamente, acredito que você tem um amigo verdadeiro. Pelo menos, eu tenho alguns poucos amigos que são assim.
Tenho outros também que o são por convívio (e espero que se tornem grandes amigos depois disso acabar), outras já saíram do pequeno espaço de convívio obrigatório e se tornaram AMIZADES. Infelizmente, nunca fui muito boa em manter grandes amizades. Poderia ser por causa da minha amargura, da minha estupidez*, da minha falta de tato, da minha aparente agressividade ou por qualquer outra razão que não compreendo. Sei que muita coisa começa com uma amizade, assim como também esse sentimento é extremamente necessário para outro tipos de relacionamentos. Não há um relacionamento amoroso que sobreviva sem o sentimento de cumplicidade que só a amizade dá. Isso eu sei por experiência. Essa cumplicidade existe apenas na verdadeira amizade, aquela profunda, em que os envolvidos gostam das mesmas coisas e acabam criando juntos coisas incríveis. Quando chegamos a esse ponto, sinto que poderia trocar minha vida de bom grado para salvar essa pessoa**. Ela já se tornou parte do meu ser. Ama-se a pessoa como se ela fosse parte de si próprio, de seu corpo, como seu cérebro ou seu coração; indispensáveis para sua vida!
É um amor estranho esse que dedicamos aos nossos amigos. Pode ser forte ou fraco. Poderiamos abrir mão de nosso consorte, a filiação de nossos próprio filhos, algumas vezes, mas não dessas pessoas especiais que tem um relacionamento de apenas palavras e abraços conosco. Dividimos com eles nossas almas, não nossos corpos. Desnudamos nossos pensamentos, vontades, desejos na frente deles. Isso pode ser mais íntimo que tirar a roupa diante de qualquer pessoa. Então, não é estranho que consideremos mais importante o(s) nosso(s) relacionamento(s) amoroso(s)? Ainda mais quando não os consideramos amigos, apenas "companheiros".
Escolha bem seu consorte, mas escolha melhor ainda seu verdadeiro amigo. Proteja-o. Faça com que ele perceba o quão importante ele é para você. É impossível viver sem ele. É impossível agüentar a culpa de ter brigado com ele, mesmo quando você tem razão. Eu sei disso por experiencia própria também. Passei alguns dias esperando a resposta de um email zangado que eu enviei, sem saber se devia impor minha presença com outro email me desculpando ou não. Sem saber se não devia deixá-lo em paz depois das minhas palavras rudes. Sem saber o que esperar. Um sorriso triste se formou em meus lábios quando vi que a pessoa havia respondido. Aquilo poderia ser as desculpas ou a minha "execução". Era minha absolvição. A pessoa me entendeu (como sempre). Obrigada. E é apenas isso que posso te dizer.***




*(Bom, com essa, Fernando Pessoa fica feliz! Alguém assumiu que não é uma figura mitológica)

**(Sentimento esse que não tenho certeza de que consiguirei seguir na hora H, por isso, não me cobrem se eu não o fizer).

***(Sim, eu estou assumindo publicamente que fiquei desesperada com a idéia de nunca mais falar contigo por causa de uma grande burrada minha!)

**** (Não, amados leitores, vocês não estão loucos, não há, em nenhum ponto do texto, 4 asteríscos, isso é só para acrescentar mais uma coisa: tratei sempre de amigo no masculino para ser mais geral, mas podemos conseguir encaixar em uma figura feminina.)


Bjos! Até a próxima!

domingo, 12 de abril de 2009 às 16:54 , 1 Comment

Perdida?

Sendo muito, mas muuuuuuito boazinha! Duas postagens em um dia. Não sei o que me levou a escolhereste texto no momento, mas na hora que eu escrevi ele, eu estava extremamente revoltada e confusa. É quase um texto suicída!

Alguém me indica o caminho ou de-me uma bússula! Agora estou perdida. Nenhum lado para o qual olhar, apenas dúvidas em minha cabeça. Quando foi que me perdi? Quando foi que tomei o caminho errado, dobrei para a “esquerda” ao invés da direita?
Qual foi a curva que me enganou? Quem me deu o mapa errado, falho, mentiroso? Não vejo mais o meu objetivo, aquele que antigamente eu via no final da estrada. Aliás, qual era ele mesmo? Eu mudei demais, tentando melhorar. Talvez tenha sido esse o meu erro. Ao mudar, eu me perdi de mim mesma. Onde eu estou? Quem eu sou? Aonde devo ir para me encontrar? Talvez, se eu retornar... Mas de onde eu vim? Me perdi em uma floresta. Uma floresta profunda, cerrada, negra, que abafa minha mente, confunde mus sentidos, atrapalha minha estrada. Mas que estrada? Existiu alguma vez essa estrada? Ou foi apenas devaneio de minha mente? Volto a minha origem? Tento seguir a frente? Mas o que é frente e o que é retorno nessa floresta? Quanto tempo estou aqui? Por que não posso ter certezas em minha cabeça? Seria tão mais fácil...
Devo mudar. Mas como? É possível isso?Eu já me metamorfoseei uma vez. Uma borboleta não se metamorfazeia duas vezes. Apenas uma. Existe apenas uma chance. Será que comigo é assim? Espero que não, eu vivo mais tempo que uma borboleta. Mas o que é meu tempo de vida ao lado do tempo da Humanidade? E o que é a Humanidade ao lado do Infinito, do Espaço, do Tempo. Meros números não definem nada. São apenas números. É a estratégia humana para diminuir o infinito e torna-lo entendível às nossas mentes torpes. Somos idiotas que acreditam ser sábios. Idiotas que morrem por essa crença, que sofrem, que choram, que matam, torturam. Não podemos aceitar que somos nada ao lado de toda a imensidão? Não podemos aceitar a nossa burrice, a nossa ignorância? Não podemos apenas aceitar a beleza de tudo o que nos cerca sem querer explicação? A ignorância pode ser uma benção. O sábio sabe bem as suas dores e as dores do mundo por que conhece duas ou mais realidades. Por que compara. Por que pensa. O ignorante encontra-se feliz em sua realidade pois não conhece outra vida, outra maneira de pensar, diferente da sua. Não conhece outros métodos. Não tem dúvidas, pois nunca lhe deram outras opções. Um ignorante pode escolher ser sábio, mas um sábio não pode escolher ser ignorante. É o sábio que é atormentado por dúvidas, não o outro. Talvez, eu faça parte dessa “elite” chamada sábios. Como gostaria de pertencer ao grupo que ignora. Ao menos lá, existe escolha, existe democracia. Eu posso me metamorfazear para sábio ou ser feliz no meu mundinho. Mas entre os sábios existe apenas a terrível ditadura do conhecimento, dos horizontes expandidos, dos pensamentos livres, dos sentimentos da dor e da tristeza alheias. Quando foi que eu mudei? Preciso de um mapa, por favor. Eu descobri o que eu quero. Quero sair daqui e voltar à escuridão da ignorância.

quinta-feira, 2 de abril de 2009 às 18:35 , 3 Comments

Regionalismo versus Nacionalismo

Sim, realmente, eu tenho um estoque de textos, mas acho que este é mais adequado para a situação.



O Rio Grande do Sul sempre teve uma idéia separatista em relação ao resto do país. Ouve-se regularmente nas ruas as idéias ainda vivas da época da Revolução Farroupilha. O "resto" do país é desprezível. O RS pode manter-se por si mesmo. Tanto orgulho de ser gaúcho. Me espanto ao ver os números de pessoas que foram presenciar o treino da Seleção.
Sim! Cômico, conveniente. Voltamos a ser BRASILEIROS! Voltamos a ter orgulho, a amar e idolatrar da bandeira verde-amarela. Agora somos todos "farinha do mesmo saco". Cadê o "Orgulho de ser GAÚCHO" agora? Grande orda de interesseiros. Os mesmos que evitam sentar ao lado de um negro no onibus, depois de ter saído de um show de Miltom Nascimento. O mesmo tipo de gente que prega contra o racismo e evita colocar fotos de negros em panfletos de lojas. Onde estão as apresentadoras negras? Orgulho de ser brasileiro quando interessa. Orgulho de ser brasileiro quando a verdadeira essência mestiça está oculta. Orgulho de ser brasileiro durante uma Copa, uma Olimpíada. Desprezo em ser brasileiro no dia-a-dia.
Mania de comparar nossa realidade com a de países "desenvolvidos", de acreditar em paraísos de algodão doce. Sonhar com Europa e Estados Unidos como se estes fossem os melhores lugares para viver, onde não há violência, roubos, ilegalidades. Como se isso fosse característica própria do Brasil.
Exatamente da mesma forma que os gaúchos separatistas fazem.
Só espero que esse povo perdido e indeciso chegue à um consenso, pois quero definir minha "nacionalidade".

às 07:21 , 2 Comments

Alguns agradecimentos nesta primeira postagem:
Leo, por criar esse nome que tem tudo a ver com o que eu queria.
Alex e Laís, por me pressionarem a fazer isso.
E principalmente, para aquelas pessoas que me inspiraram a criar esta poesia, que foi o que motivou aos dois acima citados a me incomodar. Antes que isso se pareça com um discurso de Oscar, a tal.

Estou cansada de acreditar ser a melhor,
quando a minha espécie é a mais vil que já pisou neste planeta.
Fazemos belas músicas, belos quadros, belas artes.
Computadores, celulares e televisores
(ai, que doce e maldita tecnologia).
E de que isso serve?
Conforto, moda, beleza.
Quem não gosta?
Ai, que a modernidade me agarrou.
Como eu gosto, como eu desejo...
E a preguiça de mudar.
A tecnologia evolui,
e o cérebro diminui.
Cansei de trocar as minhas florestas por brilhantes cacos de vidro,
assim como os inocentes índios o fizeram.
Me odeio por cair nessas tentações,
trocar meu futuro por miçangas coloridas
de sangue, de lágrimas, de dor,
das pessoas injustiçadas, escravizadas nessa roda
(assim como eu)

sexta-feira, 27 de março de 2009 às 14:54 , 5 Comments