Alguns agradecimentos nesta primeira postagem:
Leo, por criar esse nome que tem tudo a ver com o que eu queria.
Alex e Laís, por me pressionarem a fazer isso.
E principalmente, para aquelas pessoas que me inspiraram a criar esta poesia, que foi o que motivou aos dois acima citados a me incomodar. Antes que isso se pareça com um discurso de Oscar, a tal.

Estou cansada de acreditar ser a melhor,
quando a minha espécie é a mais vil que já pisou neste planeta.
Fazemos belas músicas, belos quadros, belas artes.
Computadores, celulares e televisores
(ai, que doce e maldita tecnologia).
E de que isso serve?
Conforto, moda, beleza.
Quem não gosta?
Ai, que a modernidade me agarrou.
Como eu gosto, como eu desejo...
E a preguiça de mudar.
A tecnologia evolui,
e o cérebro diminui.
Cansei de trocar as minhas florestas por brilhantes cacos de vidro,
assim como os inocentes índios o fizeram.
Me odeio por cair nessas tentações,
trocar meu futuro por miçangas coloridas
de sangue, de lágrimas, de dor,
das pessoas injustiçadas, escravizadas nessa roda
(assim como eu)

sexta-feira, 27 de março de 2009 às 14:54 , 5 Comments