Keep Calm e recoloque a máscara!

Quanta dor se esconde por trás do sorriso fácil? Das piadas prontas? Da simpatia? O que se passa na sua cabeça? Quantas vezes, mesmo destroçado, tivestes que manter-se em pé, em prol de outras pessoas com dificuldades? Quantas vezes os problemas alheios eram menores que os seus, mas a coluna ficou ereta e o ombro à disposição? Quão pesado é ficar de pé? As ruínas romanas continuam, mesmo quebradas, mesmo sendo chamadas de ruínas. Uma pena poderá destruí-las de vez? Um pequeno murmúrio as racharia e elas cairiam? Quão fortes elas ainda estão, realmente? Quanto peso podem suportar, ainda? Assim são aquelas pessoas valentes, que aturam qualquer tempestade em pé, ajudando outras a se levantarem, não permitindo que ninguém perceba que são apenas uma máscara. Se a crosta racha, os outros desconfiam. Mas como?, perguntam. Jamais. O peso opressor de ser sempre a escora, nunca o escorado, pode acabar revelando uma pessoa tão frágil quanto qualquer outra. O sorriso é sua arma, sua forma de contornar o medo de ser descoberto, de ser considerado inútil. O sorriso é sua defesa, nesse fortim interno. Quando essa pessoa rachar, ajude-a. Não faça cobranças que ela já não pode pagar, não a quebre mais. Não a faça se sentir pior. Não a mate ainda mais por dentro. E não aponte para sua fraqueza. Essa é a única forma de juntar os pedaços da máscara caída e colá-la utra vez à face.

terça-feira, 25 de junho de 2013 às 13:24

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